OS PROFESSORES VÃO PRA GREVE, CASO O PREFEITO NÃO PAGUE



Os professores em Barreirinhas concluíram a paralisação de advertência com dois movimentos:
Pela manhã, ocupação à Prefeitura depois de outra caminhada pelas ruas do Centro e visita à algumas escolas, onde alguns professores (efetivos e contratados), por distintas razões, permaneceram em sala de aula, em detrimento à determinação do sindicato da categoria.
Pela tarde, alguns representantes do movimento, inclusive três vereadores são professores foram até a Câmara Municipal de Vereadores para cobrar uma posição daquela casa, dita do Povo, mas outra vez não foram representados pelo Legislativo. A sessão ordinária não deu quórum. Apenas seis vereadores compareceram.
Será que a população sabe que a Educação é o setor mais importante de quaisquer governos e decisivo para seu desenvolvimento?
Depois de muita pressão popular (sindicatos, entre outras organizações da sociedade) a nível nacional, em 1998 o governo federal instituiu o FUNDEF que se transformou FUNDEB em 2007.
Este ano caiu mais 26 milhões de reais na conta da prefeitura, somente para educação em Barreirinhas.
Será pouco dinheiro?
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Os professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos, de acordo com o relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Divulgado recentemente (07/06) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o relatório mostra que essa porcentagem subiu desde 2012 quando era 65,2%.
Equiparar o rendimento médio bruto mensal dos professores de nível superior com o dos demais profissionais de formação equivalente até 2020 é uma das metas do PNE, sancionado por lei em 2014. O plano estabelece metas e estratégias para melhorar a educação desde o ensino infantil até a pós-graduação e deve ser integralmente cumprido até 2024. Até lá, entretanto, estão previstos dispositivos intermediários que viabilizarão a execução da lei.
Apesar de ter havido um crescimento na equiparação salarial, o relatório faz uma ressalva: o salário dos demais profissionais teve perda real de 11,1% entre 2012 e 2017. Nesse período, os professores
tiveram um acréscimo real na renda de 2%, experimentando “modesto avanço”, segundo o texto.



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