A GREVE DOS PROFESSORES, EM ATOS

ATO SIMBÓLICO ENTERRA A EDUCAÇÃO EM BARREIRINHAS


O  terceiro ato de greve começou na tarde da última (terça-feira, 26) com os professores lotando a galeria da Câmara Legislativa de Barreirinhas, para ouvir aquilo que os vereadores tinham para dizer, em relação ao estado de greve, não houve surpresa.

A greve por tempo indeterminado chega nesta quinta-feira ao 5º ato, na quarta-feira (ontem) armaram barraca junto ao arraial das escolas na Praça do Trabalhador. 

A greve já fora declarada como ilegal pelo Gabinete da Desembargadora Anildes de Jesus B. Chaves Cruz. O fim do 3º ato da greve se deu com o enterro simbólico da educação em Barreirinhas, feito pelos professores em frente a sede da prefeitura.

Segundo o assessor jurídico regional do SINPROESEMMA, Edmundo Luz a declaração das segundas Câmaras Cíveis Reunidas (colegiado) e do gabinete julgador é apenas em caráter liminar e será refutado em juízo e a greve deve continuar até o julgamento do mérito. A saber:

É ILEGAL A ILEGALIDADE

1º - A greve está sendo refutada pela mesa julgadora contra o movimento grevista, como se o tempo para as negociações dado ao prefeito, não fosse suficiente;

2º - O serviço público prestado pelos educadores está sendo classificado como sendo essencial (e o é), mas contra os professores não há este peso, pois nenhuma legislação existe que assim classifique os serviços prestados pelos trabalhadores da educação. 

O documento-processo chamado procedimento comum, que tem como partes o município e o SINPROESEMMA, não parece levar em conta o sofrimento e ausência de seriedade que o prefeito Albérico Filho tem impingido aos barreirinhenses.

As aulas iniciaram sem o quantitativo de professores suficiente. O prefeito desprezando direitos de concursados, contratando e convocando depois das aulas já terem iniciado, brinca de gerir recursos (estes dois pontos acima citados, são motivos para Ação Civil Pública contra a municipalidade). 

Há notícias-denúncias que chegaram à este blog, segundo as quais existem escolas que ainda hoje, estão sem aulas.

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Desde as primeiras paralisações em abril (data base para a incorporação do reajuste salarial na folha do município, onde a pauta era a jornada de trabalho, a categoria já lembrava da questão do reajuste salarial, motivo para a greve atual.

A greve foi decretada no dia 18 de junho em Assembleia, no entanto respeitando o prazo de 72 horas, teve seu primeiro ato no dia 21 (quinta-feira passada) com a caminhada pelas ruas da cidade, pois não houve posicionamento oficial por parte do prefeito. No dia 25 (ultima segunda-feira) houve uma carreata.

Hoje veremos mais um ato contra a decisão arbitrária do prefeito de não reajustar os salários dos educadores barreirinhenses.






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