A GREVE DOS PROFESSORES, EM ATOS
ATO SIMBÓLICO ENTERRA A EDUCAÇÃO EM BARREIRINHAS
A greve por tempo indeterminado chega nesta quinta-feira ao 5º ato, na quarta-feira (ontem) armaram barraca junto ao arraial das escolas na Praça do Trabalhador.
A greve já fora declarada como ilegal pelo Gabinete da Desembargadora Anildes de Jesus B. Chaves Cruz. O fim do 3º ato da greve se deu com o enterro simbólico da educação em Barreirinhas, feito pelos professores em frente a sede da prefeitura.
Segundo o assessor jurídico regional do SINPROESEMMA, Edmundo Luz a declaração das segundas Câmaras Cíveis Reunidas (colegiado) e do gabinete julgador é apenas em caráter liminar e será refutado em juízo e a greve deve continuar até o julgamento do mérito. A saber:
É ILEGAL A ILEGALIDADE
1º - A greve está sendo refutada pela mesa julgadora contra o movimento grevista, como se o tempo para as negociações dado ao prefeito, não fosse suficiente;
2º - O serviço público prestado pelos educadores está sendo classificado como sendo essencial (e o é), mas contra os professores não há este peso, pois nenhuma legislação existe que assim classifique os serviços prestados pelos trabalhadores da educação.
O documento-processo chamado procedimento comum, que tem como partes o município e o SINPROESEMMA, não parece levar em conta o sofrimento e ausência de seriedade que o prefeito Albérico Filho tem impingido aos barreirinhenses.
As aulas iniciaram sem o quantitativo de professores suficiente. O prefeito desprezando direitos de concursados, contratando e convocando depois das aulas já terem iniciado, brinca de gerir recursos (estes dois pontos acima citados, são motivos para Ação Civil Pública contra a municipalidade).
Há notícias-denúncias que chegaram à este blog, segundo as quais existem escolas que ainda hoje, estão sem aulas.
+
Desde as primeiras paralisações em abril (data base para a incorporação do reajuste salarial na folha do município, onde a pauta era a jornada de trabalho, a categoria já lembrava da questão do reajuste salarial, motivo para a greve atual.
A greve foi decretada no dia 18 de junho em Assembleia, no entanto respeitando o prazo de 72 horas, teve seu primeiro ato no dia 21 (quinta-feira passada) com a caminhada pelas ruas da cidade, pois não houve posicionamento oficial por parte do prefeito. No dia 25 (ultima segunda-feira) houve uma carreata.
Hoje veremos mais um ato contra a decisão arbitrária do prefeito de não reajustar os salários dos educadores barreirinhenses.
Comentários
Postar um comentário