Legislativo em Foco: Especial Carta do Leitor

POR:  ISRAEL SILVA DINIZ

Nesta terça-feira, foi aprovada a LDO 2021, dessa vez, com apenas duas emendas, de autoria da vereadora Leonilde Chaves, uma que limita o crédito suplementar em 50%, a outra trata sobre o reajuste aos profissionais do magistério.

Algo interessante que vem se repetindo ao longo dos anos nas gestões dessa cidade, nenhuma participação popular na elaboração, discussão e implementação de instrumentos tão importantes para o desenvolvimento Municipal.

É necessário lembrar que a representação maior da população são os parlamentares, eleitos para exercer o papel de intermediários entre cada cidadão e àquele que recebe o poder de gerir todos os recursos públicos num determinado período. Ocorre, que tais representantes não exercem em sua totalidade, ou, ao menos tentam seguir tais deveres o suficiente para representar bem quem os escolheu.
 
No mecanismo em discussão, são apresentadas as diretrizes orçamentárias para um ano todo, a previsão do que será realizado, quais as prioridades para aquele exercício, mas diante dessa nova era em que estamos passando, não seria relevante discutir com a população o que devia ser a nova prioridade? 

Ao menos entre os pares, reavaliar e acrescentar ou suprimir algumas ações, mas não, com as duas exceções, tudo foi aprovado, sem nenhum debate.

É algo que nos intriga, representantes que não se expressam, que se omitem no verdadeiro espaço, o de legislar. É visível que o cargo se tornou um elo apenas para dizer que é representante do povo. O discurso de fazer tudo em prol do povo nos comove, mas na prática do dever, isso se torna sem efeito.

Defender o povo, é escutar os anseios, transformar tais questionamentos em ações, obras que vão minimizar com as diversas problemáticas. Tais ações só podem ser realizadas se tiverem sido orçadas naquele ano, para isso, teriam que discutir cada diretriz orçada, o que infelizmente não se viu na sessão legislativa.
 
Pelo menos os únicos questionamentos realizados, foram muito bem feitos e demonstra que ainda é possível fazer a diferença num ambiente primordial para o avanço que almejamos na pessoa daqueles que nos representam. Por fim, é necessário que a população comece a agir diferente, abandone os velhos hábitos da conveniência em prol de si e eleja representantes que tenham a capacidade de ouvir e construir um rol de serviços que faça a cidade melhor para todos nós. 


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